O Estado da Califórnia aprovou legislação que oferece uma terceira opção para se lidar com os restos mortais de uma pessoa falecida: além de enterrar ou cremar, a nova lei permitirá que os corpos sejam transformados em adubo para alimentar a terra.
© Vitor Paiva - O produto final do serviço de compostagem humana realizado pela empresa Recompose.
Trata-se da compostagem humana, uma prática ecológica e cheia de sentido simbólico e até mesmo poético para as cerimônias de luto, que vem se tornando tendência e já foi aprovada anteriormente em outros quatro estados dos EUA.
A novidade passará a ser permitida na Califórnia a partir de 2027 e, antes da recente aprovação, os estados de Washington, Colorado, Oregon e Vermont já haviam a legalizado. Em todos os casos, a compostagem humana só pode ser realizada por empresas especializadas, utilizando urnas de alumínio criadas especialmente, cobertas com materiais biodegradáveis como palha, madeira e outros produtos orgânicos.
© Vitor Paiva - O ciclo esclarecido do processo de compostagem humana, que se assemelha ao ciclo da vida.
A urna é mantida arejada para que micróbios e bactérias possam realizar o processo, que leva entre 6 a 10 semanas para ser concluído. Uma vez pronto, o adubo pode ser usado pela família onde e como preferir – de acordo com a empresa Recompose, um corpo humano gera cerca de 1 metro cúbico de adubo. Relatos revelam que as pessoas que já recorreram à solução usaram o material de forma cerimoniosa e profunda, plantando árvores ou “devolvendo” o ente querido que se foi à terra que ele ou ela mesmo cultivaram, por exemplo.
© Vitor Paiva - O corpo é mantido por cerca de 30 dias com produto orgânico selecionado para se tornar adubo.
Além de simbolicamente bonita, a ideia é também sustentável e ecologicamente correta, já que a compostagem humana utiliza somente cerca de 12% da energia necessária para realização de um enterro ou uma cremação, e evita que uma tonelada métrica de dióxido de carbono seja lançada à atmosfera. “Estou ansiosa para continuar meu legado de luta por um ar mais limpo usando meus restos mortais para plantar uma árvore”, afirmou a deputada Cristina Garcia, que apresentou o projeto de lei na Califórnia.
© Vitor Paiva - O produto final do serviço de compostagem humana realizado pela empresa Recompose.
Trata-se da compostagem humana, uma prática ecológica e cheia de sentido simbólico e até mesmo poético para as cerimônias de luto, que vem se tornando tendência e já foi aprovada anteriormente em outros quatro estados dos EUA.
A novidade passará a ser permitida na Califórnia a partir de 2027 e, antes da recente aprovação, os estados de Washington, Colorado, Oregon e Vermont já haviam a legalizado. Em todos os casos, a compostagem humana só pode ser realizada por empresas especializadas, utilizando urnas de alumínio criadas especialmente, cobertas com materiais biodegradáveis como palha, madeira e outros produtos orgânicos.
© Vitor Paiva - O ciclo esclarecido do processo de compostagem humana, que se assemelha ao ciclo da vida.
A urna é mantida arejada para que micróbios e bactérias possam realizar o processo, que leva entre 6 a 10 semanas para ser concluído. Uma vez pronto, o adubo pode ser usado pela família onde e como preferir – de acordo com a empresa Recompose, um corpo humano gera cerca de 1 metro cúbico de adubo. Relatos revelam que as pessoas que já recorreram à solução usaram o material de forma cerimoniosa e profunda, plantando árvores ou “devolvendo” o ente querido que se foi à terra que ele ou ela mesmo cultivaram, por exemplo.
© Vitor Paiva - O corpo é mantido por cerca de 30 dias com produto orgânico selecionado para se tornar adubo.
Além de simbolicamente bonita, a ideia é também sustentável e ecologicamente correta, já que a compostagem humana utiliza somente cerca de 12% da energia necessária para realização de um enterro ou uma cremação, e evita que uma tonelada métrica de dióxido de carbono seja lançada à atmosfera. “Estou ansiosa para continuar meu legado de luta por um ar mais limpo usando meus restos mortais para plantar uma árvore”, afirmou a deputada Cristina Garcia, que apresentou o projeto de lei na Califórnia.






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